Poemeu de louvor ao bom gurmê nacional.
Se, Já nos tempos de Cabral, Selvagem comia bispo Com prazer, sem ritual, E até sem avental, Se Hoje pobre come rato Como coisa natural Se Todos nós comemos carne De tudo de que é animal Se gente sempre comeu gente E nem só por via oral Por que culpar os ministros Que comem 30 por cento Comem bem ou comem mal? Meu bem, na hora da fome, Que de nós não é canibal? Millôr Fernandes |
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